A barata é uma metáfora do que fica oculto, mas que, sem transcender, resulta determinante para o desenvolvimento do seu entorno. A barata passa a definir os mecanismos que operam no sistema, para se nutrir com o produto resultante. A barata, como a energia, não se cria nem se destrói só se transforma para se perpetuar. Este relato fala de pessoas que moram no entorno da barata, que padecem de um sistema de regulamentações disciplinares elaboradas para que as engrenagens funcionem. Inspirado pelas grandes distopias da literatura, este relato caminha entre o BigBrother e a mais insignificante infra-penalidade.