Maria propõe uma viagem poética e potente na fantasia e a certeza do amor, vivenciado como espaço libertador. Esse lugar atravessado pelas coordenadas da história, a infância e o imaginário. As figuras de beleza radical, os jogos verbais e as metáforas de alta voltagem tecem o fio que fechará as fisuras identitárias e composiçom coerente de todas as mulheres que conformam o feminino presente. A asfixia, a loucura, o desespero, o rejeitamento social e a sexualidade dialogam com o corpo humano reencontrando-se com a essência e a poesia até chegar ao refúgio sandador da aceitaçom: a materialidade da própria existência restituindo a realidade.