“Nesta altura da minha vida, percebo que a primeira nova masculinidade que conheci era a de Manuel, um homem de classe operária, nascido em 1934, e que era meu pai. Muitas das suas ações não correspondiam à masculinidade hegemónica, e sem dúvida, ele não se ajustava ao protótipo de pai que via no resto dos meus companheiros de infância e adolescência. Ele contribuiu de maneira importante para a construção da minha subjetividade.”