Dum lado, a História; doutro a intimidade. Dum lado, as palavras de ordem das ideologías políticas revolucionárias. Doutro, o orgasmo múltiplo e os fetiches do Domínio e a Submissâo. Dum lado, as figuras de Lenine, Alexandra Kollantai, Nádia Krupskaia e, sobretudo, Inessa Armand. Doutro, a experiencia de escrever sendo mulher e, portanto, interpretada como autora de textos vagamente feministas, reivindicativos mas também florais e românticos. Quando a escritora acha um fio narrativo singular -a vida da revolucionária bolchevique Inessa Armand-, experimenta certas contradiçôes.....