Com ecos de autores como Natalia Ginzburg, Alberto Moravia ou Elena Ferrante, eis a estreia fulgurante de uma escritora cuja mestria literária se dedica, neste romance, à procura da origem do mal e dos obstáculos à liberdade individual.
PRÉMIO SCUOLA HOLDEN
Plano Nacional de Leitura
Literatura - Dos 15 aos 18 anos - Maiores 18 anos
Monza, Itália, 1936. Francesca, de 13 anos, está nas margens do rio Lambro, vergada sob o peso de um homem morto que tentou violá-la. Maddalena, amiga de Francesca, sai da água e ajuda-a a livrar-se do corpo: escondem-no no meio de arbustos. Este momento é um marco inolvidável na relação entre as duas raparigas, que começa um ano antes, quando Francesca se deixa fascinar por aquela a quem todos chamam «a Malnascida»: uma rebelde de origens humildes e com estranhos poderes.
Contrariando a vontade da sua mãe, obcecada pelas convenções sociais burguesas, e ignorando os rumores que atribuem várias mortes à «Malnascida», Francesca junta-se ao seu bando de amigos «problemáticos», ávida por descobrir um modo de vida em absoluta liberdade. Entre as duas amigas, contudo, imiscui-se a guerra e o fascismo. Francesca e Maddalena terão de fazer uma difícil escolha: aliar-se contra a opressão social e a injustiça, ou deixar que o curso da História as separe para sempre.
A Malnascida é o elogiado romance de estreia da italiana Beatrice Salvioni, distinguido com o prémio literário Scuola Holden, criado pelo premiado escritor Alessandro Baricco. Uma inesquecível história de amizade e crescimento, sob o pano de fundo da Itália fascista.
«O indiscutível fenómeno literário do ano. […] Um livro magnético.»
El Confidencial
«Fazendo uso de uma voz literária incomum e categórica, esta jovem escritora constrói um romance de formação pessoal e cívica, dando vida a um fresco de personagens que se movem em tons de claro-escuro e a um dispositivo narrativo muito bem oleado, marcado por uma escrita depurada e por diálogos eficazes.»
Corriere della Sera
«Surpreendente e fascinante maturidade linguística e domínio da narrativa. [...] Beatrice Salvioni consegue imaginar universos literários nos quais ressoam grandes temas contemporâneos: o mundo visto pelas crianças, o direito à diferença, a condição da mulher, a violência cega da ideologia.»
Il Venerdì
«A malnascida é um Bildungsroman e um hino à amizade e ao seu poder disruptivo.»
Il Foglio
«Eis uma história que nos é próxima. Salvioni usou o fascismo para ver melhor o presente.»
La Stampa
«A "malnascida" que conhecemos ao longo desta história é uma pequena encarnação do inferno. Uma daquelas figuras incómodas que, na Idade Média, seriam atiradas à fogueira. [...] Maddalena é uma personagem sólida e cálida, que se solta das páginas deste romance com um sopro quase percetível.»
La Repubblica
«Com um desenlace brilhante, Salvioni dá o toque final a uma história plena de justiça e injustiça, e de raiva, mas acima de tudo uma história sobre o poder do amor, mesmo quando o que reina é a miséria humana.» EFE
«Um fenómeno literário a não perder de vista.»
Diari de Tarragona