No século XV, Hugo de Covarrubias decide que não quer tomar as rédeas do negócio do pai, um mercador de lãs. Esta decisão faz que parta de Burgos em busca da sua vocação, votando ao abandono o negócio familiar, o ambicioso meio-irmão Damián, e Berenguela, o seu grande amor.
No entanto, tudo muda quando descobre que o pai está a ser atraiçoado e vê-se obrigado a fugir para salvar a vida num baleeiro basco e conhece Azerwan, um homem fascinante que se define como contador de lendas e com quem iniciará em África um prometedor negócio de venda de sal.
Tudo corria bem até que uma vingança o obriga a fugir de novo, desta vez com uma mulher e um extraordinário falcão, em busca do seu verdadeiro destino: aprender a arte dos vitrais.
As Janelas do Céu, transmite a emoção de quem se assoma ao céu através dos vitrais, mas também alcança algo provavelmente ainda mais difícil, aproximar-se de outras janelas tão ou mais difíceis de abrir, as da alma, as das relações entre pessoas e as do amor.
O autor é veterinário de profissão e gosta de incluir animais como personagens, e no romance conheceremos um falcão de nome Ayal, que acompanha o nosso herói Hugo grande parte da história.