Fenómeno literário sem precedentes, As partículas Elementares foi o romance que catapultou Michel Houellebecq para a fama à escala planetária.
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Bruno e Michel são meios-irmãos. Foram abandonados pela mãe, que cristalizou nos anos sessenta, num mundo saturado de drogas e de amor livre. Bruno, o mais velho, é professor de Literatura, consumidor de pornografia, misógino, racista e promíscuo. Michel, biólogo e investigador, leva uma existência monástica, renunciou ao sexo e vive imerso na solidão do seu trabalho. A cada um deles é oferecida uma derradeira oportunidade de amor verdadeiro.
A trama que se desenrola, contudo, é cáustica e imprevisível, ilustrando genialmente a crise afetiva e sexual da sociedade ocidental.
Um romance desconcertante e demolidor, que mergulha de cabeça na realidade de uma geração derrotada e descreve a doença da vida contemporânea.
Os elogios da crítica:
«Uma obra de arte singular – irónica, inteligente e tão perfeita e elegante como um exercício de geometria. […] Este romance deixou rasto assim que apareceu,reputado como um sucesso escandaloso e o maior fenómeno literário em França desde Camus.» — The New York Times
«Com este livro, o autor semeia o terror entre os bem-pensantes. O escândalo e o sucessotransformam-se na sua marca distintiva. A partir daqui, Houellebecq alcançou definitivamente a fama.» — Le Figaro
«Destemido, intenso e causticamente honesto… Divertido e capaz de transformar o modo como interpretamos aquilo que acontece na nossa própria vida. Não há muitos romances capazes disto.» —Los Angeles Times
«As partículas elementares é um genial romance filosófico, hipnotizante, da autoria de um escritor engenhoso e com notável capacidade de observação.» — The Wall Street Journal
«As personagens de As partículas elementares fazem parte de uma utopia distópica em que a pulsão sexual é tão questionada quanto procurada. Antevê-se uma nova sociedade, alheada do desejo, da culpa e dos laços que nos ligam à humanidade. É uma homenagem ao ser humano dos nossos dias, enquanto indivíduo que deseja, devido à capacidade de se sonhar a si mesmo como um ser diferente.» — Marina Perezagua
«O que me impede de ler os livros de Houellebecq […] é uma espécie de inveja. Não porque inveje o seu sucesso, mas porque ler esses livros […] obrigar-me-ia a contemplar quão excelsa pode ser uma obra e quão inferior é o meu trabalho.» —
Karl Ove Knausgård
«Se há alguém hoje, na literatura mundial, que reflecte sobre a enorme transformação que está em curso sem que tenhamos recursos para a analisar, então é Houellebecq.» —
Emmanuel Carrère
«Houellebecq continua a ser um dos pouquíssimos representantes daquilo a que outrora chamávamos literatura.» — La Vanguardia
«Michel Houellebecq pode bem ser o romancista mais interessante dos nossos tempos.» —
Evening Standard
«Um autor de génio.» — El Mundo