«”Bartleby, podia dar um pulo aos correios e ver se há alguma coisa para mim?” “Preferia que não.”»
Com tradução de Tatiana Faia e introdução de Pedro Sobrado.
Plano Nacional de Leitura
Literatura - 15-18 anos - maiores de 18 anos
Num escritório em Wall Street, um reconhecido advogado contrata um jovem escrivão, Bartleby, para ajudar a dar vazão ao incremento de trabalho.
De início, Bartleby revela-se exímio no desempenho das suas funções de copiar documentos legais.
Um dia, porém, quando é requisitado para rever um texto, o escrivão declina o pedido declarando, para absoluta surpresa do advogado e do leitor, que «preferia que não».
A tensão vai crescendo à medida que Bartleby se nega a cumprir cada vez mais tarefas, não deixando muitas opções ao advogado e narrador desta história singular.
Aclamado como um precursor do Modernismo e do Absurdo na literatura, Bartleby, o Escrivão, publicado originalmente em 1853 na Putnam’s Monthly Magazine, é apontado como um dos mais notáveis e influentes contos da literatura americana, onde Herman Melville reflete sobre uma sociedade em acelerada transformação e desumanização.