Condições socioeconómicas distintas estão na base de resultados escolares e, consequentemente, de empregos e salários desiguais. Apesar de, em Portugal, nas últimas décadas, se ter massificado o acesso ao ensino e melhorado o aproveitamento escolar, a diferença de resultados entre os alunos de famílias mais ricas e mais pobres persiste. Como resolver este problema? Este ensaio diagnostica o ensino em Portugal, relacionando o investimento feito em educação com a probabilidade de emprego e os salários no mercado de trabalho. Discute as questões mais urgentes que enfrenta o sistema de ensino português e sugere políticas educativas com um impacto positivo no percurso escolar dos alunos, no rompimento de bolhas sociais e na promoção da igualdade de oportunidades.