A biografia de Frederico da Cunha integra a colecção «Histórias de Liderança», que dá a conhecer a vida daqueles que contribuíram para definir a natureza da gestão em Portugal, para memória futura.
Esta obra acompanha a carreira de um gestor que, aos 22 anos, entra no Grupo CUF como estagiário e, uma década depois, assume a direcção de todas as fábricas do Barreiro. Frederico da Cunha tem um papel decisivo na reestruturação da CUF em 1970, mas, com a revolução de Abril de 1974, seria preso em Caxias, por ser cunhado de Jorge de Mello (marido da sua irmã) e de Manuel Ricardo Espírito Santo (irmão da sua mulher). Um ano depois, é saneado da CUF.
Dedica quatro décadas da sua carreira ao Grupo Queiroz Pereira, contando neste livro os detalhes da privatização da Secil e da Portucel Soporcel. A obra põe ainda a descoberto os meandros da queda do Banco Espírito Santo, escândalo e saga familiar em que Frederico da Cunha é peça central na revelação da verdade.