Inês de Castro

Autor:
Stilwell, Isabel
Editorial:
Grupo Planeta - Portugal
ISBN
9789897775185
Idioma
Portugués
Publicado
2021
Formato
application/epub+zip
Marca de agua digital
15,98€

«— Repara agora na estrela que ali mais brilha – disse-lhe. — Que parece um bocadinho encarnada? Inês franziu o rosto para ver melhor. — O seu nome, na minha língua, é Schedir. O coração da rainha. Mas foi o meu coração que saltou no peito, quando Zulema acrescentou: — Estava mais brilhante do que nunca no dia em que nasceste.» Inês de Castro tremia na sua presença. Afonso IV era o rei que levara à morte o meio-irmão, Afonso Sanches, o seu adorado tio que a havia recebido como uma filha. O homem que tirara tudo à sua família. O homem que a expulsara sem dó nem piedade da corte para a afastar do seu único filho, acusando-a de ser uma perigosa espia. O homem que humilhava o seu Pedro que, tropeçando nas palavras, não conseguia impor-se ao pai e afirmar o amor por ela. O homem que nascera sob a estrela de Algol, como a avisara repetidas vezes a sua querida Zulema. Algol, a estrela do demónio... Quando Inês ouviu o galope dos cavalos e viu o estandarte real caiu de joelhos e implorou, olhando os sete anéis de Afonso IV que a hipnotizavam. Mas o seu destino estava traçado. Mais uma vez Pedro lhe falhara, cobarde, frágil, não estava ali para a defender, para gritar que ela era sua mulher, casados perante Deus, mãe dos seus filhos legítimos …. Isabel Stilwell, autora best-seller de romances históricos, traz-nos Inês de Castro, protagonista da maior história de amor de Portugal. Imortalizada nos espantosos túmulos de Alcobaça, contada em livros, quadros e lendas. Entre Portugal e Castela, entre intrigas, traições e casamentos reais, Isabel Stilwell traça, ao som do alaúde, o seu retrato de Inês de Castro, uma ágil espia que moveu as peças no tabuleiro do poder, amante apaixonada que enfeitiçava com os seus olhos verdes e, por fim, rainha de Portugal. Uma história que ficou para sempre gravada em pedra. A história de Inês de Castro como nunca ninguém a contou.