Uma narrativa notável sobre um mundo em que a desumanização parece irreversível.
Uma revelação da literatura contemporânea.
Autor vencedor do Prémio Imprensa Nacional Casa da Moeda/Vasco Graça Moura.
Num mundo em que a desumanização parece irreversível, um muro pide os homens.
Jonas e a sua jovem filha Aliss são conduzidos ao longo do imenso muro por um homem chamado Servantes. A missão é levar água aos menos favorecidos, talvez electricidade. Funcionário de uma organização internacional, Jonas debate-se com o ritmo hesitante da missão. O longo muro, o clima e a distância alimentam dúvidas sobre o significado de civilização, mas Jonas vai avançando, confortado pela pequena coragem das rotinas repetidas.
Enquanto isto, a filha torna-se mulher, devagar, tumultuosamente.
Aos desamparados, no entanto, não chegou ainda a água.
Uma desconstrução dos lugares confortáveis do Ocidente, Meio homem metade baleia é uma narrativa notável que convida a uma poderosa e necessária reflexão.
Sobre Meio homem metade baleia:
«Uma poética que arrisca alimentar e transcender o esquema das oposições, num exercício invulgar, notável e vertiginoso, que conduz a literatura para um lugar novo. (...) Há-de marcar a poesia do nosso tempo pela sua originalidade, pela sua contundência, pela qualidade, pela novidade.»
José Tolentino Mendonça, a propósito de história do século vinte
«Um primeiro livro que já impõe o nome do autor: história do século vinte, de José Gardeazabal.»
Nuno Júdice
«O que mais surpreende nesta história do século vinte, brilhante livro de estreia, distinguido com o Prémio INCM/Vasco Graça Moura, é a escala e o fôlego do seu projecto literário.»
José Mário Silva, Expresso
«Uma escrita impulsiva e livre, cara a cara com os factos.»
Jornal de Letras