«O Grande Gatsby talvez seja, como alguns afirmaram, o único romance perfeito. Ao relê‑lo, espantamo‑nos sempre com a sua brevidade: não é muito mais longo do que um conto de Henry James. T. S. Eliot julgou‑o o único grande passo no romance americano desde a morte de James. Não deu origem a uma tradição americana. O livro mal delineado, com calão e que alcança grande sucesso é corretamente considerado o típico contributo americano para a arte do romance. Os leitores americanos do Saturday Evening Post, que admiravam as histórias de Fitzgerald sobre a época do jazz, não o conheciam como autor de um grande livro. A notoriedade popular de Fitzgerald desde a sua morte baseou‑se mais na vida do que na obra — o «crack‑up», o alcoolismo, a loucura da sua mulher Zelda. A sua arte era demasiado sofisticada e a sua ironia demasiado subtil para uma audiência ampla.»
[Anthony Burgess]
«Não sou minimamente influenciado pela observação que faz sobre mim, quando digo que me interessou e estimulou mais do que qualquer novo romance, inglês ou americano, dos últimos anos.»
[T. S. Eliot]