Um dos grandes romances de Virginia Woolf numa tradução que recupera o espírito em que foi escrito: ser leitura e divertimento.
«Escrevi este livro com mais rapidez do que qualquer outro, e é uma grande piada; acho, apesar disso, que é uma leitura alegre e fácil: umas férias de ser escritora.»
São estas as palavras que se podem encontrar numa das entradas dos diários de Virginia Woolf, datada de 18 de Março de 1928, e com as quais a autora se refere ao seu então recém-terminado Orlando: um livro escrito de um só fôlego — no breve espaço de cinco meses —, que se quis leve, divertido, absolutamente satírico e, acima de tudo, livre. Obra virada para a modernidade, para o futuro, Orlando é um dos raros momentos em que a literatura, rompendo barreiras e o pudor de uma época, alcança a intemporalidade, para nunca mais se sentir datada ou ultrapassada na sua coragem, beleza e estilo.
Recuperando o espírito com que foi escrita — ser leitura e divertimento —, a Cavalo de Ferro repropõe, com nova tradução fiel ao texto e ilustrações originais, um dos grandes romances de Virginia Woolf, sacudindo o pó e o peso do seu estatuto na história da Literatura.
Tradução de Miguel Romeira.
Os elogios da crítica:
«[Orlando] pertence àquele género de obras só possíveis num escritor que, além de génio, tenha uma profunda cultura literária, e se encontre num momentoespecial. (…) Uma obra-prima que merece esta nova tradução, que não a desmerece.»
Luís M. Faria, Expresso [5 estrelas]
«Uma fantasia, impossível, mas deliciosa… uma exuberância plena de vida e inteligência.»
The Times Literary Supplement