O último romance de um dos mais conhecidos autores americanos contemporâneos.
«Desde George Orwell que nenhum autor escrevia tão bem sobre quem vive à margem.»#The New York Times
A Morte visita o escritório do detective privado Nick Belane. Vem disfarçada de Senhora Morte, senhora de ar exótico vestida de vermelho, e procura Céline, escritor francês que se pensava ter morrido há muito tempo. A senhora insiste que viu "o verdadeiro Céline e não um mero pretensioso da treta" numa livraria da cidade. É a desculpa perfeita para o detective percorrer os bares da cidade e saciar a sua sede de álcool.
A par de encontrar o escritor francês, Belane ainda tem de perseguir uma esposa adúltera e investigar uma extraterrestre de formas voluptuosas que anda a aterrorizar a vida de um agente funerário. Tudo isto se mistura num cocktail de pesadelo existencial para Nick Belane, que acaba por se envolver numa violenta rixa quando, ao entrar num bar, é confundido mais uma vez com outra pessoa.
Escrito enquanto Bukowski lutava contra a doença de que viria a morrer, Pulp é a despedida do autor aos seus leitores e um romance de corajosa autocrítica.
Os elogios da crítica:
«Desde Orwell que a condição do miserável não era tão bem retratada.» — The New York Times
«Ele trazia todos de volta à Terra. Até os anjos.» — Leonard Cohen
«Um daqueles escritores que cada novo leitor descobre com um entusiasmo transgressivo.» — The New Yorker
«Bukowski escreve como um sábio louco; fala das entranhas, sobre a futilidade e a beleza da vida.» — Publishers Weekly
«Numa época de conformidade, Bukowski escreveu sobre aqueles que ninguém quer ser: os feios, egoístas, solitários e loucos.» — The Observer
«Há uma aspereza muito real nas personagens dos romances de Bukowski.» — The New York Times Review of Books
«Um laureado da vida marginal americana.» — Time
«Um agitador profissional... representante da marginalidade de Los Angeles... Bukowski escreve, com uma insistência louca e romântica, que osfalhados são menos falsos que os vencedores. E fá-lo com uma intensa compaixão pelas almas perdidas.» — Newsweek
«O que acontece com Bukowski é que, quando lemos o que tem para dizer, ele tem razão.» — Sean Penn
«Nas suas respectivas gerações, Wordsworth, Whitman, William Carlos Williams e osBeats aproximaram a poesia de uma linguagem mais natural. Bukowski foi ainda mais longe.» — Los Angeles Times Book Review
«Divertido, mordaz, observador, inteligente nos apontamentos e honesto.» — Times Literary Supplement