Prefácio de Gonçalo M. Tavares
“Orwell e o seu Mil Novecentos e Oitenta e Quatro entraram na casa do cidadão e no mundo dos Estados, e não saíram de lá. Nada é não-político, e foi esta pontaria no diagnóstico que tornou mítico este livro. (…)
O que Orwell mostrou e previu foi este estado de permanente vigilância: o cidadão que vigia um outro — em perseguições individuais em redes sociais — e a vigilância feita por empresas ou Estados cumprem um programa que muitos pensadores previram e que Orwell conseguiu narrar.”
[Do Prefácio]
“O romance definitivo do século XX (…). Os seus temas continuam a ecoar, como uma ameaça profética, no presente.”
[The Guardian]