Charles Alexander Eastman é único entre os escritores índios, sejam eles contadores de histórias ou historiadores. Foi criado tradicionalmente como um sioux das planícies, pela sua avó, de 1858 a 1874, até aos 15 anos. Assim, adquiriu um conhecimento de primeira mão completo sobre os modos de vida, a língua, a cultura e a história dos nativo-americanos.
Em A Alma do Índio, o autor dá vida à espiritualidade e à moralidade dos nativo-americanos, mostrando-nos como era preciosa e bonita a sua existência antes do contacto com os missionários e conquistadores europeus. Esta obra é uma rara expressão da sabedoria nativa, sem os filtros impostos por antropólogos e historiadores.
Ao invés de um tratado científico, Eastman escreveu um livro o mais fiel possível aos seus ensinamentos de infância e ideais ancestrais, mas do ponto de vista humano, não etnológico. As suas exposições sobre as formas de adoração cerimonial e simbólica, as escrituras não escritas e o mundo espiritual enfatizam a qualidade universal e o apelo da essência nativo-americana. Imperdível!
Críticas
«Um abrir de olhos para os caminhos dos povos antigos, inspirando-nos a olhar para o mundo como aquilo que ele é: sagrado e espiritual.»
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«Se todos pudéssemos dar um passo atrás para entender a importância vital do planeta, não estaríamos a assistir à sua devastação em nome do lucro.»
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