"Neste livro misturo realidade e ficção para mostrar as motivações para a escrita, já não como parte da vida nem mesmo como recurso para a existência, senão como a vida mesma inseparável com o feito de viver. a poesia que nos despe, como a chuva ácida que derrete o mármore até molhar o cadáver, esse corpo quem de materializar o verso antes que este se transcenda e ganhe uma independência necessária. São muitos os pontos que se tratam neste livro, mas sempre com a ideia de fugir da produção fordista, dos modelos da escrita, do mero jogo com as palavras para derramar a vida em cada verso." Alberte Momán Noval