UMA MÉDICA CONCEITUADA É ACUSADA DA MORTE DE UM PACIENTE NA SALA DE OPERAÇÕES.
SERÁ CULPADA OU INOCENTE?
Antes do meu mundo desabar, eu tinha tudo. A carreira de sucesso com que sempre sonhara. A bela casa onde podia sentar-me e relaxar confortavelmente depois de um longo dia de trabalho. O marido mais bonito e dedicado que poderia desejar, cujo sorriso encantador sempre me fizera sentir segura.
Até hoje, nunca tinha perdido um doente.
Até hoje, nunca tinha operado ninguém que odiava.
Quando declarei o óbito, a minha voz estava firme: «Hora da morte: 13h47». Todo o pessoal, médicos e enfermeiros na sala de operações, ficou em silêncio à minha volta, a olhar para mim, confusos e preocupados. As minhas mãos tremiam dentro das luvas. O meu olhar deslizou pelas frias paredes de azulejo, com o coração a bater aceleradamente dentro do meu peito.
Se tivesse sabido antes de quem se tratava teria pedido a um colega que me substituísse. Ninguém estranharia; é um procedimento habitual não operar amigos, familiares ou... qualquer outra pessoa que possa comprometer a capacidade do cirurgião agir na sala de operações. Teria sido fácil. Mas que outra escolha podia ter feito depois de o reconhecer na sala de operações? E o que vou fazer para me proteger, se alguém descobrir?
«Nunca li um thriller tão fantástico na minha vida!!!! Estava constantemente em suspense, a suster a respiração e a virar as páginas.»
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