Uma reflexão sobre os medos, os sonhos e as esperanças da vida moderna por uma das vozes literárias mais importantes e originais da Europa.
Prémio Neustadt de Literatura
A misoginia, a hipocrisia, o nacionalismo, os traumas da guerra, a cultura do consenso ou a memória entrelaçam-se nestes ensaios. Partindo de diversas referências literárias, culturais, históricas e autobiográficas — de Milan Kundera a Ninotchka, passando pelo colapso da Jugoslávia, a emigração, ou o papel da arte —, Dubravka Ugrešic, uma das maiores escritoras e cronistas do nosso tempo, debruça-se sobre os sonhos, os medos e as esperanças da vida moderna. E fá-lo com o seu humor acutilante e provocador, o seu sentido de observação humano e erudito, que faz jus às célebres palavras de Zamiatine: «A verdadeira literatura só pode existir onde for criada, não por funcionários diligentes e dóceis, mas por loucos, eremitas, hereges, sonhadores, rebeldes e cépticos.»
Tradução de Rita Costa.
Os elogios da crítica:
«Estes ensaios mostram como a inteligência e a cultura, juntamente com uma experiência de exílio,produziram uma das vozes mais originais da literatura europeia.»
Luís M. Faria, Expresso[4 estrelas]
«Uma voz literária fundamental na Europa.»
The New York Times
«À semelhança de Nabokov, Ugrešic sublinha a nossa capacidade de recordar como forma de salvar a nossa identidade moral e a nossa compaixão.»
The Washington Post
«Desde que alguns, como Ugrešic, que sabem escrever bem continuem a escrever, há esperança para o futuro.»
New Criterion