Retrato desencantado de uma sociedade austríaca profundamente humilhada, fraturada e perdida.
Obra inserida no Plano Nacional de Leitura
Homem simples, devoto de Deus e da sua pátria, Andreas Pum é um veterano condecorado da Primeira Guerra Mundial que, tendo perdido uma perna em combate, obtém do Estado uma licença especial para tocar realejo e pedir esmola na rua.
Apesar da sua indigência e invalidez, Andreas possui uma crença inabalável na justiça e na ordem moral do mundo. Aqueles que culpam pela sua má sorte o Imperador e o Governo, como muitos dos seus ex-camaradas de armas, são a seu ver «pagãos». No entanto, um capricho do destino irá pôr à prova a fé de Andreas mais duramente que a de Jó, abalando as suas convicções para sempre.
Romance publicado originalmente em 1924, A Rebelião é o retrato desencantado de uma sociedade austríaca profundamente humilhada, fraturada e perdida, cuja opressiva e burocrática máquina estatal continua a controlar de forma cega os destinos dos cidadãos.
Os elogios da crítica:
«A Rebelião é um excelente romance que, parecendo transportar-nos para o universo de um aleijado de guerras longínquas, põe-nos frente a frente com possíveis abismos e ilusões da nossa experiência comum.»
Simão Lucas Pires, Observador [5 estrelas]
«Em A Rebelião, Joseph Roth, tal como os seus contemporâneos Broch, Musil e Zweig, esquadrinha, com dolorosa atenção, uma sociedade austríaca moribunda.»
Le Monde
«Os romances de Joseph Roth possuem uma estranha clarividência: são esmagadores na sua simplicidade, exaltantes na sua grandeza moral filosófica.»
Los Angeles Times Book Review