«Aqueles que recusam o socialismo de miséria (como Mário Soares o apelidava), o igualitarismo andrajoso e burocrático, são agora de direita. É fácil, portanto, nos tempos que correm, ser de direita. Basta, por exemplo, denunciar a colonização do PS, e sobretudo das suas novas gerações, pela beatice populista da defesa hipócrita dos deserdados reais e imaginários, segregada pelo BE e outras seitas menos bem-sucedidas.
nSeis anos de geringonça e de complacência para com adversários do nosso sistema de valores, cortejando-os, adulando-os, desdramatizando diferenças na esperança do voto indispensável quando chega a anual hora da verdade, ameaçam a alma do PS ou, como Soares lhe chamava, a fronteira da liberdade.»
nSérgio Sousa Pinto