O novo romance de Possidónio Cachapa é um olhar contemporâneo sobre o papel da mulher, a expressão da sua sexualidade e a visão que a família e a sociedade mantêm sobre ela à medida que o tempo passa.
Plano Nacional de Leitura
Literatura - Maiores de 18 anos
Madalena viveu, durante décadas, uma vida exclusivamente dedicada a um marido que nunca a amou, à casa que não escolheu e a filhos que pouco se importavam com ela. A morte súbita do marido e o segredo que lhe foi desvendado levam-na a embarcar num navio de cruzeiro, que vai alterar a sua perspectiva de vida e o olhar sobre si própria.
A par das amigas hilariantes de carne e osso, as personagens dos romances de Corín Tellado ou Emily Brontë saltam das prateleiras para lhe assombrar os sonhos e fazer questionar o seu direito a ser finalmente livre. O encontro com um galã hiper-romântico, semelhante aos dos livros que a tinham feito sonhar, e um tsunami muito real colocarão definitivamente em causa a possibilidade de voltar a ocupar o lugar de viúva recatada e submissa a que parecia condenada.
Sobre a obra do autor:
«Um livro rico em ritmo, onde as pontas se atam quando têm de ser atadas, com uma linguagem cuidada, a remeter para a elegância e clareza de Materna doçura, eficaz no modo como seduz e enreda o leitor num labirinto bem montado.»
Público (sobre Eu sou a árvore)
«Falar de Materna Doçura não é fácil. O livro não se lê, devora-se avidamente. Mas o embate inicial tem um efeito no mínimo paralisante, que vai do arrepio das primeiras páginas à emoção, em crescendo, que o leitor vai estando consciente de experimentar à medida que avança pelos meandros de uma história singular.»
Expresso
«Para muitos leitores, Materna Doçura, inolvidável romance de estreia de P. Cachapa, foi o Cú de Judas da década de 90, e muitos não hesitaram então - nós entre eles -, em augurar a P. Cachapa um futuro auspicioso semelhante ao que a década de 90 trouxe a Lobo Antunes.»
Jornal de Letras
«Materna Doçura, romance de estreia de Possidónio Cachapa, é uma espécie de prisma de fim de milénio de onde irradia, poderosa, a insólita história de Sacha G., um filho obcecado pela mãe. Entrada fulminante na ficção portuguesa.»
Público
«Uma fluidez na construção efabuladora do enredo, a pausada apresentação das personagens e um ritmado andamento dos diálogos entrecortados transforma este romance numa leitura singularmente devoradora de umas breves horas.»
O Independente (sobre Materna Doçura)
«Materna Doçura é um romance a sério, magistralmente escrito e contado, onde se prefere a ternura ao escândalo.»
Diário de Notícias