No dia 25 de março de 1942 às 8h00 da manhã, Rena Kornreich e 997 outras jovens mulheres foram forçadas a entrar num comboio, em Poprad, na Eslováquia, naquele que ficaria para a história como o primeiro transporte em massa de judeus para Auschwitz. Alguns dias depois, já no campo de concentração, Rena reuniu-se com a sua irmã Danka, dando início a uma história de amor e coragem, que duraria três anos e quarenta e um dias. Nenhuma outra sobrevivente desse primeiro transporte escreveu sobre a sua experiência (poucas sobreviveram). Talvez por isso este livro tenha o destaque merecido entre outros relatos da época, não só pelo longo período de tempo que as duas irmãs permaneceram em Auschwitz, mas também pelo espírito de amor que as fez sobreviver.
Cada dia se tornava uma luta para cumprir a promessa deixada à mãe quando a família fora forçada a separar-se - cuidar da irmã. Do contrabando de pão até à vida no limiar da existência, esta é uma obra arrebatadora sobre as fugazes conexões humanas, que determinaram e tornaram possível a sobrevivência. É uma história sobre os laços entre mães, filhas e irmãs. Uma obra que nos relembra que a humanidade e a esperança são capazes de sobreviver à desumanidade mais extrema.
Críticas
«Um livro extraordinário repleto de generosidade. O leitor não se esquecerá tão facilmente de Rena e da sua irmã Danka. Inspiradora e comovente, esta é uma obra que deve viver muito além das mulheres maravilhosas que a inspiraram.»
Alex Fuller
«Um testemunho memorável.»
Martin Gilbert
Críticas de imprensa
«O sentimento avassalador ao terminar é um triunfo: é possível encontrar abnegação e humanidade entre pessoas que viveram num dos lugares mais horríveis da história.»
Los Angeles Times Book Review
«Uma história incrível contada por uma das sobreviventes de Auschwitz... O número gravado no seu braço era tão baixo que os guardas quando o viam não acreditavam que alguém tivesse resistido tanto tempo.»
Kirkus Reviews