Romance vencedor do Prémio Literário José Saramago 2009 Finalista do Prémio Portugal Telecom 2011
História de amor, saga familiar, mistério policial, retrato de um mundo que ameaça resvalar da corda bamba, Três Vidas é um dos mais marcantes romances de João Tordo, tendo-lhe valido o Prémio Literário José Saramago.
Plano Nacional de Leitura
Literatura - 15-18 anos - maiores de 18 anos
António Augusto Millhouse Pascal vive longe do mundo, num velho casarão alentejano, com os três netos pouco dados a regras e um jardineiro taciturno. O isolamento é quebrado pelas visitas de clientes abastados que procuram a ajuda do velho patriarca, em tempos um importante espião e contra-espião, testemunha activa das grandes guerras do século XX.
O nosso narrador - um lisboeta de origens modestas - entra na história quando Millhouse Pascal o contrata como arquivista dos segredos que envolvem os seus clientes. Não poderia apinhar o rapaz, ao aceitar o trabalho, que este acabaria por consumir a sua própria vida.
A partir do momento em que se apaixona por Camila, neta do patrão com sonhos de ser funambulista, desaparecida após uma viagem a Nova Iorque, o destino do narrador enreda-se irreversivelmente nos mistérios da família, partindo a sua existência em três.
Os elogios da crítica:
«João Tordo tem uma capacidade enorme de efabulação que não se encontra facilmente.» — José Saramago
«Temos escritor.» — Pilar del Río
«O Prémio José Saramago merece este criador. E João Tordo faz jus pleno a um prémio que leva a notável chancela Saramago.» — Nelida Piñon
«Há neste volume toda a capacidade que existe no melhor de José Saramago, ao surpreender no desenrolar da tela onde pinta os seus romances com soluções inimagináveis. (...) O novo romance do século XXI em Portugal.» — João Céu e Silva, Diário de Notícias
«Um grande romancista que nos redime do horror, como os grandes mestres, pela força misteriosa da escrita.» — António-Pedro Vasconcelos, Sol
«Confirma-se: João Tordo tem um universo singular, fôlego de romancista e imaginação que baste.» — Ana Cristina Leonardo, Expresso