Estão na ordem do dia as questões éticas relacionadas com o final da vida, a dignidade nos cuidados paliativos, a eutanásia ou a morte assistida. Impõem‑se perguntas cruciais: E se eu não puder decidir sobre mim mesmo? Como preparar em vida uma escolha livre e esclarecida quanto à minha própria morte? Este ensaio propõe uma reflexão apurada sobre como tomar decisões, ter consciência de limites, interessar‑se pelo bem do Outro, saber para poder escolher, consentir ou nem por isso, distinguir entre conceitos do final de vida e pensar decisões antecipadas. Para tal, pondera as nossas capacidades, incapacidades e limites para focar os processos de doença, passando necessariamente pela informação, pelo consentimento e pela análise das diretivas antecipadas de vontade. Porque podemos viver melhor e morrer mais dignamente.