Sabia que nas eleições europeias de 2014 houve um crescimento eleitoral e da representação, muito significativo, de forças políticas eurocépticas, nalguns casos populistas e até xenófobas e anti-sistema? E que todas as previsões apontam para que as eleições de 2019 conduzam a um Parlamento Europeu ainda mais fragmentado? Face à crescente esfera de poderes da União Europeia, este ensaio reflecte sobre a viabilidade de um equilíbrio entre representatividade e governabilidade no Parlamento Europeu, procurando esclarecer a natureza das eleições europeias e o papel que desempenham, quer no quadro das instituições europeias, quer no mapa político da Europa.