Impressionante, destemido, com algum humor macabro e muito suspense.
Nomeado para vários prémios.
Livro está a ser adaptado a série televisiva.
Frida Liu está exausta. Depois de ser abandonada pelo marido com uma filha pequena, vê-se obrigada a conciliar o trabalho a tempo parcial com a educação da pequena Harriet. Mas por mais que ame a filha e por muito que se esforce, nada parece ser suficiente. E tudo piora quando Frida tem um dia muito mau e se vê obrigada a deixar a menina sozinha em casa por algumas horas.
O Estado tem vigiado mães como Frida: mulheres que deixam os filhos sem supervisão, que se distraem com outros afazeres enquanto as crianças brincam, que cometem erros. Depois do que aconteceu, Frida perde a guarda de Harriet e é inserida num programa de reabilitação que visa formar mulheres para se tornarem boas mães.
Perante o risco de perder Harriet para sempre, Frida tem de provar que consegue corresponder aos padrões de exigência da Escola para Boas Mães - que consegue aprender a ser boa, mesmo quando o julgamento parece injusto e o sucesso parece impossível.
Os elogios da crítica:
«Numa altura em que o controlo exercido pelo Estado sobre o corpo (e a autonomia) das mulheres parece mais arrepiante do que nunca, este livro parece horrivelmente inacreditável e assustadoramente presciente ao mesmo tempo.» - Vogue
«O livro de estreia de Jessamine Chan, que é revoltantemente atual, pega na ideia dos críticos de bancada da maternidade e eleva-a ao nível da vigilância estatal, o que pode ler-se mais como antevisão do que distopia, dependendo da sua esperança no caso Roe vs. Wade… arrepiante… inteligente.» - The New York Times Review
«Esta estreia fascinante não podia ser mais atual, não deixando nada por dizer na sua alusão a agressões reais que afetam as mulheres atualmente. Em parte distopia, em parte presciente, é impossível de largar e impossível de esquecer.» - Library Journal
«Um livro de estreia intenso e impossível de largar que irá, sem sombra de dúvida, estimular a discussão sobre o que significa ser boa ou má mãe.» - Oprah.com
«Jessamine Chan reúne o julgamento e a pressão que a sociedade exerce sobre as mulheresque se atrevem a ser multifacetadas e transforma-os numa história estimulante e percetível.» - Entertainment Weekly
«Uma distopia apaixonante que aborda temas complexos sobre a parentalidade com profundidade e sentimento.» - Kirkus Reviews
«Um livro assustador sobre vigilância em massa, solidão e os critérios impossíveis da maternidade - Escola para Boas Mães é uma estreia oportuna e notável.» - Carmen Maria Machado, autora de O Corpo Dela e Outras Partes