Moçambique, região de Tete, 1972.
A cantina de Arnaldo Salima é o local do mato onde todos se encontram: tropas portuguesas do aquartelamento, militares rodesianos em operações ocasionais, brancos de Tomboza, pretos da sanzala de Xangu, prostitutas, agentes da PIDE…
Homem jovem, cordato e tranquilo, Salima está longe de imaginar que aquela noite – programada para uma farra de homenagem aos rodesianos – se irá transformar no primeiro de uma série de acontecimentos que levarão a tempos cruéis marcados pelo lado mais sinistro da guerra.