O Fazedor de Cercas leva-nos numa viagem à Antiga China, a um tempo de há três ou quatro mil anos. Só alguns séculos depois nasceria Lao-Tsé. Mas os Homens Antigos já conheciam o Tao e sabiam vivê-lo.
Em dias tão distantes, não éramos diferentes. As nossas necessidades básicas eram as de hoje e os mais angustiantes problemas existenciais pediam soluções - como agora. Aqueles homens antigos, no entanto, haviam encontrado respostas originalíssimas às mais intrigantes perguntas. E vivenciavam-nas. Acaso seria possível chegar-lhes, chegar lá, onde parecem isolados, num Tempo inacessível? Até onde nos pode levar a imaginação? E quem a leva?
Os Homens Antigos estão lá, à nossa espera. Apesar das dificuldades, não é tão grande nem «concreta» a escorregadia distância que nos separa deles. Afinal, o Tempo foi sempre uma ilusão de ir, tanto assim que se condensa e concretiza, inteiro, em cada aqui e agora.
É normal, portanto, que seja possível chegar lá. A nossa imaginação é a mesma daqueles tempos. E igualmente denso (como outrora) permanece o mistério que a leva. Talvez seja útil alguma orientação nessa não-estrada, quem sabe um mapa em branco... ou uma bússola, contanto que não indique direção alguma, mas apenas possibilidades. Talvez este livro sirva de orientação e torne mais fácil e segura a nossa viagem ao encontro dos Homens Antigos.
«De tempos a tempos, surge um livro que muda para sempre a vida de quem o lê… Este é um desses livros!»