O romance que inaugura a fase mais intimista da obra do imortal Javier Marías.
PRÉMIO INTERNACIONAL DE ROMANCE ENNIO FLAIANO
Plano Nacional de Leitura
Literatura - Maiores de 18 anos
Decorreram quatro anos desde que o cantor lírico León de Nápoles viu pela primeira vez, no comboio entre Veneza e Madrid, Natalia Manur, acompanhada pelo marido, um abastado banqueiro, e pelo misterioso Dato. É nessa carruagem e entre estas quatro personagens que começa uma história de paixões levada até às últimas consequências. Em torno dos protagonistas, gravitam outras figuras: uma prostituta sempre com pressa, uma antiga estrela da ópera, um meticuloso viúvo, um velho amor. Quem será, no fim de contas, o «homem sentimental»? Um artista e pensador, ou um homem de negócios e de ação?
Frequentemente comparado com obras de Proust e de Unamuno – pelo refinamento literário e pela engenhosa construção das personagens e do enredo – O homem sentimental é um romance de amor em que o amor não é visto nem vivido, mas antes intuído e relembrado, como se a sua essência fosse a melancolia e o mistério. Uma história cujo ritmo se acelera progressivamente, atravessada pela habitual ironia fina de Javier Marías, que a conduz a um imprevisível desfecho.
Os elogios da crítica:
«Falar da mestria de Javier Marías é um lugar comum, mas é indisputável. Este é um romance excelente. Subtil na análise psicológica, preciosista no desenvolvimento narrativo, inesperado no desenlace.» - Manuel Alvar, ABC
«Usando três vértices – diz-nos Marías, como se se tratasse do auge literário de um princípio geométrico – cria-se um mundo de figuras e de relações infinitas.» - Juan Benet