Publicado em 1902 e de imediato envolto em controvérsia e escândalo, O Imoralista inaugura o século xx com um testemunho confessional sobre a verdade da alma e da individualidade.
Prémio Nobel de Literatura
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Ficção - Maiores 18 anos
Michel, um jovem erudito e oriundo de uma família protestante, parte para o Norte de África com Marceline, com quem se casa por conveniência. Nessa viagem de núpcias, o abismo parece instalar-se definitivamente quando Michel adoece. A convalescença é morosa; porém, com a descoberta do valor da vida e das pulsões mais inconfessáveis, transforma-se em ressurreição. Convertido a uma moral que é só sua, livre de qualquer lei, dever ou conformismo, Michel enceta uma procura pelo sentido autêntico da individualidade, cujas consequências se revelarão fatais para si e para os outros.
Publicado em 1902 e de imediato envolto em controvérsia e escândalo, OImoralista, de André Gide, Prémio Nobel de Literatura, inaugura o século xx com um testemunho confessional sobre a verdade da alma e as possibilidades que operam no Homem, numa alternância devoradora entre a exigência de pureza e a satisfação de prazeres proibidos.
Elogios da crítica:
«O humanista tem quatro características principais: curiosidade, liberdade de pensamento, crença no bom gosto e fé na humanidade — todas elas estão presentes em Gide… O humanista da nossa era.» — E. M. Forster
«O Imoralista convida a um redespertar da consciência que temos dos nossos limites, a uma redefinição dos mesmos — e a um questionamento da sua razão de ser.» — The Guardian