As memórias marcantes de uma combatente judia da resistência e sobrevivente do campo de concentração de Ravensbrück.
Plano Nacional de Leitura
Biografia - Maiores de 18 anos
Selma van de Perre tinha 17 anos quando a Segunda Guerra Mundial começou. Até então, ser judeu na Holanda não era sinónimo de perigo, mas em 1941 tornou-se uma questão de vida ou morte. Selma juntou-se ao movimento de resistência contra os nazis e durante dois anos arriscou tudo. Usando o pseudónimo Margareta van der Kuit e passando por ariana, viajou pelo país a entregar documentos, a partilhar informações e a manter o ânimo entre os colegas — fazendo, como diria mais tarde, o que «tinha que ser feito».
Um poderoso testemunho da luta contra a desumanidade.
Em julho de 1944, a sua sorte acabou. Detida, foi transportada para o campo de concentração feminino de Ravensbrück como prisioneira política. Ninguém ali sabia que era judia. Ao contrário dos seus pais e da sua irmã — que descobriria mais tarde terem morrido noutros campos —, ela sobreviveu. Somente depois do fim da guerra é que conseguiu recuperar a sua identidade e se atreveu a voltar a dizer: o meu nome é Selma.
Inclui 16 páginas com fotografias.
Os elogios da crítica:
«É impossível não ficarmos atónitos com a sua firmeza e coragem.» — Times Literary Suplement
«Uma incrível história de coragem e compaixão.» — Kirkus Reviews
«A minha história mostra o que aconteceu com milhares de judeus e não judeus [...] a pura sorte que salvou alguns de nós e as atrocidades que levaram à morte de tantos.» — Selma van de Perre