Livro redescoberto 80 anos depois de escrito e celebrado como um caso editorial internacional.
Otto Silbermann é um respeitado comerciante judeu cuja vida muda drasticamente com a ascensão do nazismo.
Surpreendido pelo clima de perseguição subsequente aos acontecimentos que ficariam marcados para a História como a «Noite de Cristal», Silbermann vê-se obrigado a escapar, deixando tudo para trás: a sua casa, a mulher e os negócios.
Com toda a sua fortuna dentro de uma pasta, sem nenhum lugar para onde ir e ninguém que o queira auxiliar, Silbermann é agora um proscrito, um fugitivo. Resta-lhe comprar sucessivos bilhetes de comboio e viajar sem destino certo, em busca de uma qualquer saída para a sua absurda situação. Torna-se um passageiro.
Publicado discretamente em língua inglesa numa versão não corrigida e esquecido num arquivo da Biblioteca Nacional Alemã, o manuscrito de O Passageiro só foi redescoberto recentemente, quase oito décadas depois, e por fim editado na sua língua original (depois de cuidadosamente revisto), tornando-se um verdadeiro caso literário internacional.
Tenso e vertiginoso, carregado de humor cáustico, O Passageiro respira a atmosfera labiríntica e angustiante de Kafka, ao mesmo tempo que evoca um dos mais negros períodos da História europeia.
Versão definitiva, revista e editada por Peter Graf.
Tradução de Paulo Rêgo.
Os elogios da crítica:
«O Passageiro é um antídoto contra a indiferença, também a do nosso tempo.»
José Riço Direitinho, Público
«Uma históriatragicómica de excepcional agudeza psicológica sobre a condição humana, O Passageiro evoca os mundos de Kafka e Charlie Chaplin.»
Le Figaro
«Uma redescoberta preciosa. Um retrato intensamente fílmico, noir e arrebatador.»
The Wall Street Journal
«Um relato de desumanização com a cadência de um thriller.»
El País