Diz Jean Guitton que «a arte de fazer a guerra é uma técnica que, apesar do mal da morte que maneja, visa um bem: preservar uma nação da derrota radical que seria a perda da sua independência». Nesta coletânea de conferências, a primeira das quais data de 1940 e as restantes foram proferidas na École Supérieure de Guerre a partir de 1952, o grande filósofo francês «propõe um método de pensamento sintético» para compreender a guerra. Esta obra, que se tornou um clássico para os militares, mantém ainda hoje toda a sua pertinência. Na verdade, ainda que o contexto tenha mudado nalguns aspetos, os elementos fundamentais da reflexão de Guitton ainda se aplicam ao nosso tem-po, designadamente no que diz respeito aos alertas que faz contra as consequências do niilismo, cujos efeitos são hoje evidentes.