O muito aguardado regresso da escritora escocesa. Primeiro romance sobre as quatro estações que simbolizam as idades da vida.
«Ela percebe-lhe um terrível abatimento nos olhos. Ele percebe que ela o percebe. Ele põe-se ainda mais severo. Abre uma gaveta, dela retira uma chapa laminada e coloca-a no balcão. Balcão Fechado. Isto não é ficção, diz o homem. Isto é a estação dos correios.»
Daniel tem a idade de um século. Elisabeth, nascida em 1984, está de olho no futuro. O Reino Unido e a Europa estão despedaçados, divididos por um verão histórico. Ganha-se amor, perde-se amor. A esperança caminha de mãos dadas com o desespero. As estações sucedem-se, como sempre, assim como as perguntas: qual é o nosso valor? Quem somos? De que matéria somos feitos?
Eis o lugar em que vivemos. Eis o tempo na sua forma mais contemporânea e naquilo que tem de mais cíclico.
Eis uma história sobre o envelhecer e o tempo e o amor e as próprias histórias. Este é o primeiro livro do quarteto.
Da imaginação única de Ali Smith nasce uma tetralogia feita a partir da ideia de transição, abrangente na sua escala temporal e marcada por um caminhar leve através das suas narrativas.
Eis o Outono.
Os elogios da crítica:
«De uma beleza perturbante em contraste com um tempo que parece trazer enorme fealdade.»
Público [5 estrelas]
«Um livro em estado de vertigem.»
Expresso [4 estrelas]
«Um livro violentamente tocante na sua reflexão estranha, divertida e emotiva sobre o que significa estar vivo em tempos sombrios.»
The New York Times
«Inspirador e satírico, este romance é uma belíssima meditação, mostrando que Ali Smith está no ponto máximo das suas virtudes.»
The National