Romance de formação, ficção histórica e literatura de viagens, Paraíso consagrou Abdulrazak Gurnah como um dos grandes escritores da actualidade.
Prémio Nobel de Literatura
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Literatura - 15-18 anos - Maiores de 18 anos
Nascido numa pequena povoação da África Oriental, Yusuf é vendido aos doze anos pelo seu pai ao rico comerciante Aziz, a quem se habituara a chamar tio. Na sua nova vida como escravo, Yusuf é chamado a participar numa perigosa expedição comercial ao interior do continente. Uma verdadeira viagem de iniciação pelo coração das trevas ao longo de uma paisagem bela e selvagem, que o levará a descobrir um território povoado por tribos hostis, africanos muçulmanos, comerciantes indianos e agricultores europeus, um paraíso ameaçado, em vésperas da Primeira Guerra Mundial.
Aliando romance de formação, ficção histórica e literatura de viagens num mosaico de mitos, sonhos, tradições bíblicas e corânicas, Gurnah descreve as feridas vivas de um continente ainda virgem em vias de ser colonizado.
Finalista do Booker Prize e do Whitbread Award, Paraíso, originalmente publicado em 1994, foi o romance que projectou Abdulrazak Gurnah para o palco internacional, consagrando-o como um dos grandes escritores da actualidade.
Os elogios da crítica:
«Romance admirável, composto com a mesma delicadeza com que se cuida de um jardim.»
Luís Ricardo Duarte, Visão
«Paraíso mostra o talentoe a arte poética de Abdulrazak Gurnah (...) Um belo romance que não vai satisfazer os radicais.»
Revista LER
«Um retrato evocativo de África à beira da mudança… Uma reflexão pungente sobre a natureza da liberdade e a perda da inocência para um menino e para um continente inteiro.»
The New York Times Book Review
«Gurnah entretece magistralmente os acontecimentos da vida de Yusuf com as forças históricas que vão transformando o continente, numa linguagem exuberante e sedutora que se deleita no seu poder de contar histórias.»
Los Angeles Times
«Vibrante e poderoso. Evoca a beleza natural edénica de um continente em vias de ser tomado por poderes europeus imperialistas.» — Publishers Weekly
«Um dos autores pós-coloniais de maior preeminência no mundo.» — Comité do Prémio Nobel de Literatura