Numa tentativa de tornar mais claro e interessante a estudantes e técnicos o novo conceito de «estratégia de actores» no contexto da intervenção social – e desmontar o discurso da participação quer na academia, quer nos terrenos da intervenção –, Isabel Carvalho Guerra revê e aponta os principais problemas da participação e da acção colectiva em projectos de desenvolvimento. Na verdade, «não basta [...] “participar” para tornar democrático um processo, pois está em causa não apenas a forma – quem e como participa? – mas também o conteúdo: participar em quê? Quais são os interesses? Quais os consensos e os conflitos?». Participação e Acção Colectiva – Interesses, Conflitos e Consensos é um contributo – teórico e prático – para a análise de interesses diversificados, dos seus protagonistas, da sua lógica de acção e do processo que permite (ou não) reproduzir os poderes e a mudança social.