Uma carta de amor de um pai a uma filha que nunca conheceu.
Uma história de amor impossibilitada pelo medo.
Uma demanda do que somos e desejamos ser.
Plano Nacional de Leitura
Literatura - Dos 12 aos 14 anos - Dos 15 aos 18 anos - Maiores de 18 anos
«Não existe felicidade na igualdade e na monotonia. As famílias felizes terão de ser imperfeitas, é impossível ser feliz sem dor.»
Um pai que se dirige à filha e lhe conta a sua história, que é a história de ambos, revelando distâncias e aproximando-se por causa disso, numa entrega sincera e emocional.
Uma viagem até aos confins do mundo, até ao Vietname e Camboja, até ao território que antigamente se designava como Cochinchina, para encontrar e perceber aquilo que está mais perto de nós, aquilo que nos habita.
Um pai que ergue muros de silêncio, uma mãe que revela as costuras do Mundo, uma criada velhíssima, um amigo que quer ser campeão de luta, uma amante que carrega sabores e perfumes proibidos. São estas algumas das inesquecíveis personagens que rodeiam este homem que se dirige à filha, que testemunham - ou dificultam - essa procura do amor mais incondicional.
Uma busca que nos leva a todos a chegar tão longe, para lá de longe, para nos depararmos connosco, com as nossas relações mais próximas, com os nossos erros, com as nossas paixões, com as nossas dores e, ao somar tudo isto, entre sofrimento e júbilo, encontrar talvez felicidade.
Os elogios da crítica:
«Afonso Cruz alcançará um lugar muito destacado nas letras portuguesas.» — El País
«Muito mais do que uma leitura recomendável; estamos perante um dos grandes livros da temporada, cheio de engenho e imaginação. Jesus Cristo bebia cerveja é uma lição de literatura.» — Revista Quimera
«A bela escadaria da Livraria Lello remete para a obra de Afonso Cruz.(...)Um escritor capaz de tocar várias cordas na sua guitarra. Jesus Cristo bebia cerveja é um romance transgénero; uma tragédia rural, rude e desesperada, uma história bucólica - a que não falta um pastor rústico e uma jovem que se banha nua no rio -, uma fábulapolítica e ainda uma farsa. Joga em todos estes registos romanescos e desafia todas as convenções.» — Éric Chevillard, Le Monde
«Um verdadeiro escritor, tão original quanto profundo, cujos livros maravilham o leitor, forçando-o a desencaminhar-se das certezas correntes e a abrir-se a novas realidades.» — Miguel Real, Jornal de Letras
«Afonso Cruz pertence a uma rara casta de ficcionistas: os que acreditam genuinamente no poder da efabulação literária. Em Para onde vão os guarda-chuvas o escritor está no auge das suas capacidades narrativas e serve-se delas para criar um Oriente inventado, onde as histórias brotam debaixo das pedras e se entrelaçam com extraordinária coesão.» — José Mário Silva, Expresso
«Para onde vão os guarda-chuvas é o ponto mais alto da capacidade narrativa e de efabulação de Afonso Cruz. (...)O que poderia não passar de um exercício de demonstração de sabedoria é um livro cheio de humanidade, muitas vezes brutal, e de um apurado sentido estético. Magnético.» — Isabel Lucas, Público
«Jalan Jalan concede-lhe um novo lugar na literatura portuguesa deste terceiro milénio. (#) Afonso Cruz passa a ter um mundo próprio com 26 luas a rodar o planeta das suas escritas, tantas como as letras do nosso alfabeto.» — João Céu e Silva, Diário de Notícias