Portugal assiste atualmente a um preocupante cenário no que se refere à prevalência das doenças crónicas não transmissíveis. As alterações metabólicas justificam que o risco de doenças crónicas como as cardiovasculares, a diabetes, o cancro, as doenças mentais (tais como a depressão), ou mesmo as doenças osteoarticulares seja cada vez maior e mais prevalente. E essas alterações decor-rem muitas vezes de um estilo de vida pouco saudável que constitui, hoje, a principal causa de morbi-lidade e mortalidade nas sociedades desenvolvidas, contribuindo para uma menor qualidade de vida e mais custos em serviços de saúde. Importa por isso conhecer a fundo o problema e proceder a um diagnóstico e uma intervenção que, de forma adequada e atualizada, envolvam estratégias integradas, multidisciplinares, especializadas e articuladas centradas no doente.