Último romance publicado pela autora, Sempre Vivemos no Castelo é considerado uma obra fundamental da literatura norte-americana.
Considerado pela crítica uma das obras-primas da literatura norte-americana, Sempre Vivemos no Castelo narra a história da extravagante família Blackwood — ou do que dela restou, após a morte por envenenamento de quase todos os seus elementos à mesa de jantar. Constance, uma das filhas, é ilibada do crime, passando a viver isolada na grande casa da família, longe da hostilidade dos habitantes da cidade. Com ela vivem o seu tio inválido, o gato Jonas e a sua irmã, Merricat, uma adolescente ingénua e invulgar que acredita em lobisomens, no poder dos objectos e em palavras mágicas, e que tudo fará para preservar este pequeno e estranho mundo. Essa frágil harmonia, contudo, é subitamente rompida com a chegada do primo Charles. Na sua presença, os terríveis acontecimentos do passado voltarão para assombrar os Blackwood, revelando a sua verdadeira face.
Tradução do inglês de Maria João Freire de Andrade
Os elogios da crítica:
«Sempre Vivemos no Castelo é uma memorável dramatização da agorafobia levada ao extremo.»
Rogério Casanova, LER
«Shirley Jackson foi das que melhor cultivaram este regresso a um terror que se serve de início tépido e que vai aquecendo muito lentamente.»
Rui Lagartinho, Time Out
«Os seus romances deixaram uma marca em como se lê e vê o terror e, sobretudo, na forma como se olha para a família norte-americana.»
André Santos, Sábado
«Personagens bem desenhadas e a escrita excelente, feita de palavras comuns e percepção afinada.»
Luís M. Faria, Expresso
«Uma mestre maior do terror e do suspense.»
The New York Times Book Review
«Shirley Jackson é uma escritora inimitável cujas palavras permanecem connosco durante muito tempo.»
Joyce Carol Oates
«Shirley Jackson era uma escritora incrível… Se nunca leram Sempre Vivemos no Castelo ou A Maldição de Hill House, estão a perder uma coisa maravilhosa.»
Neil Gaiman
«Shirley Jackson é ímpar na criação de tremores silenciosos, crescentes e excepcionalmente bem escritos.»
Dorothy Parker