Um romance que questiona os limites do que podemos e devemos fazer por amor.
De um dos mais elogiados escritores portugueses contemporâneos.
Recomendado pelo Plano Nacional de Leitura
Plano Nacional de Leitura
Literatura - Cultura e Sociedade - 15-18 anos - Maiores de 18 anos
«Enquanto a guerra é uma tragédia, a maior de todas, o amor é uma felicidade, a maior de todas, mas há algo em comum: quando se ausentam, qualquer um deles, deixam uma ferida eterna na proporção da perda que proporcionam.»
Theobald Thomas e Bluma Janek estão fadados a ficar juntos desde que vêm ao mundo. Os livros são o seu ponto de encontro. Mas a Berlim do pós-guerra, uma cidade enlutada e pidida, haverá de contrariar o que o destino parecia ter escrito.
Numa noite de Agosto, sem aviso, o chão de Berlim é rasgado pelos alicerces de um muro - o mais famoso da História - e a promessa do primeiro beijo fica adiada.
O romance de Afonso Cruz parte de uma trama real em que o amor e a guerra se entrelaçam para questionar certos limites, encontrando no fado inpidual de dois amantes o reflexo de algo universal: o que seríamos capazes de fazer por paixão, que barreiras ultrapassaríamos? Pode o amor saltar muros sem que alguém se magoe?
Os elogios da crítica:
«Afonso Cruz alcançará um lugar muito destacado nas letras portuguesas.»
El País (Espanha)
«Em A boneca de Kokoschka, o escritor português Afonso Cruz, vencedor do Prémio da União Europeia para a Literatura, escreveu um romance por excelência, que está destinado a tornar-se um clássico de esplendor quase bizantino. (…) Cruz constrói uma narrativa labiríntica - ao melhor nível de Gabriel García Márquez - e convence-nos de que "nada é mais profético do que a literatura".»
Catherine Taylor, The Irish Times
«Muito mais do que uma leitura recomendável; estamos perante um dos grandes livros da temporada,cheio de engenho e imaginação. Jesus Cristo bebia cerveja é uma lição de literatura.»
Revista Quimera (Espanha)
«Jesus Cristo bebia cerveja é um romance transgénero; uma tragédia rural, rude e desesperada, uma história bucólica - a que não falta um pastor rústico e uma jovem que se banha nua no rio -, uma fábula política e aindauma farsa. Joga em todos estes registos romanescos e desafia todas as convenções.»
Éric Chevillard, Le Monde (França)
«Jesus Cristo bebia cerveja é um romance colorido e extraordinariamente inteligente. Cruz usa uma linguagem multiforme, ousada, irónica, afiada. E densa.»
Giovanni Dozzini, Europa (Itália)
«Um verdadeiro escritor, tão original quanto profundo, cujos livros maravilhamo leitor, forçando-o a desencaminhar-se das certezas correntes e a abrir-se a novas realidades.»
Miguel Real, Jornal de Letras
«Afonso Cruz pertence a uma rara casta de ficcionistas: os que acreditam genuinamente no poder da efabulação literária. Em Para onde vão os guarda-chuvas o escritor está no auge das suas capacidades narrativas e serve-se delas para criar um Oriente inventado, onde as histórias brotam debaixo das pedras e se entrelaçam com extraordinária coesão.»
José Mário Silva, Expresso
«Para onde vão os guarda-chuvas é o ponto mais alto da capacidade narrativa e de efabulação de Afonso Cruz. (…) O que poderia não passar de um exercício de demonstração de sabedoria é um livro cheio de humanidade, muitas vezes brutal, e de um apurado sentido estético. Magnético.»
Isabel Lucas, Público