«Uma maneira de falar completamente nova na literatura portuguesa.»
António Lobo Antunes
«A minha mulher é japonesa e odeia que eu não o seja também. Nunca fui japonês e dificilmente o serei. Não sei onde é que ela foi buscar a esperança de conseguir mudar-me ao ponto de me modificar o ADN. Calculo que tenha sido um excesso de confiança feminina.»
«Fugi da terra à procura de mundos desconhecidos e novas versões de mim. Do outro lado do planeta dei com uma ilha onde me tornei um alien, shogun da noite, assalariado de dia e amigo de aluguer ao fim-de-semana. Cada dia mais perdido, deixei-me ficar, feliz.»
Dos subúrbios de Lisboa, Ricardo Adolfo muda-se para os subúrbios de Tóquio e conta-nos a história de um homem condenado ao fracasso inevitável mas irresistível que é viver e amar em estrangeiro. Tóquio Vive longe da Terra é também um retrato, tão frenético quanto sedutor, de uma das cidades mais fascinantes do planeta, traçado por uma voz absolutamente original no contexto da literatura contemporânea.
Sobre Tóquio vive longe da Terra:
«A escrita é de rompante, o amor é obsessivo, louco, inconsequente...»
Ana Dias Ferreira, Time Out
«Um dos mais originais autores portugueses da sua geração.»
José Riço Direitinho, Público
«O estilo de Ricardo Adolfo insere-se na vertente literária praticada por Anthony Burgess (Laranja Mecânica) e com não menor qualidade estética, com muito pouca tradição em Portugal.»
Miguel Real, Jornal de Letras
«Em meia dúzia de anos, criou um culto à sua volta.»
Dulce Garcia, Sábado
«Um dos mais originais novos autores.»
João Céu e Silva, Diário de Notícias
«Há um sentimento de descoberta: de um universo, de uma linguagem, de uma cadência.»
Sílvia Souto Cunha, Visão
«Uma voz da literatura nacional que merece ser escutada com urgência.»
Pedro Alves, Diário Digital