Uma magnífica história de desejo, solidão, amor e vaidade na cidade dos pináculos.
Recomendado pelo Plano Nacional de Leitura
Plano Nacional de Leitura
Literatura - 15-18 anos - Maiores de 18 anos
A jovem professora Clare Bayes atrai o olhar de muitos colegas num jantar da universidade de Oxford. Entre os que a cobiçam está o nosso narrador sem nome, um professor espanhol desesperado por escapar ao tédio da conversa com um economista obeso.
Clare e o nosso narrador não tardarão a explorar o fascínio mútuo em encontros furtivos em quartos de hotel, longe da vigilância do marido da amante. Nas horas deixadas vagas pelo pouco trabalho e pelo amor ilícito, o narrador vagueia pelas ruas de Oxford, cidade de abundantes vaidades inflamadas e de outras tantas almas perdidas. É na cidade dos pináculos que se cruza com o dramático destino do escritor John Gawsworth, enigmática figura saída de outros tempos.
Recordando os tempos de Oxford já confortavelmente instalado numa vida normal em Madrid, com emprego, mulher e filho, o nosso narrador não pode deixar de se interrogar sobre qual das vidas é mais real, sobre qual dos tempos ficará para sempre gravado em si.
Sexto romance de Javier Marías, publicado em 1989, Todas as almas inspira-se nos dois anos que o autor viveu em Oxford como professor de Tradução. Nestas páginas, Marías exibe já esplendidamente a ironia fina e a aguçada capacidade de reflexão sobre o maior mistério de sempre: os outros.
Os elogios da crítica:
«Ler os livros de Javier Marías é um desafio e uma descoberta. E uma lição de vida para quem aceite a proposta de neles morar.»
António Lobo Antunes, sobre Todas as almas
«Um livro de escrita belíssima, com um singular humor negro e que, misteriosamente, toca o leitor com as vozes que ecoam dentro dele, as vozes dos mortos a que Javier Marías dá vida com uma arte profunda e subtil.»
John Banville
«Se Javier Marías deu à personagem alguma das suas próprias características, é porque tem por hábito tratar qualquer vida, incluindo a sua, da mesma forma que enfrenta a literatura que gosta de ler e escrever: contando o mistério sem o explicar.»
Elide Pitarello
«Javier Marías é, na minha opinião, um dos melhores escritores contemporâneos.»
J. M. Coetzee
«Javier Marías é um dos mais importantes escritores vivos.»
Claudio Magris
«De longe o melhor prosador espanhol contemporâneo. Um enorme escritor.»
Roberto Bolaño
«Entre os escritores que deveriam receber o Nobel, está Javier Marías.»
Orhan Pamuk
«Um escritor profundamente necessário, um cavaleiro andante; divertido, incisivo, cheio de ira e amor.»
The Guardian
«Javier Marías escreve com elegância, inteligência e um extraordinário mistério.»
The Times Literary Supplement
«Elegante, cerebral, Maríasé um escritor de talento impressionante. A sua prosa é ambiciosa, irónica, filosófica e humana.»
The New York Times